domingo, 30 de setembro de 2007

“Mas de repente o filme pifou, e a turma toda logo vaiou. Acenderam as luzes, cruzes! Que Flagra!”

Miguel Vieira Gomes

Quem já não passou por uma situação semelhante a essa mencionada na musica de Rita Lee “Flagra”? Muita gente já foi a uma sala de cinema e de repente no meio do filme o projetor de cinema estraga e acaba com o “espetáculo”.

Mas esse problema pode estar com os dias contados, pois já existe uma nova tecnologia para projeção de filmes em salas de cinema, o “Cinema digital”. E essa novidade vem crescendo muito rapidamente. No Brasil já ocupa cerca de 150 cinema dos mais de dois mil existentes.

Segundo José Eduardo Ferrão, diretor geral da Rain Brasil, em entrevista ao programa “Olhar Digital”, a distribuição de filmes pelo modo antigo, a película de 35mm, limita a entrada dos filmes nas pequenas cidades e mais afastadas dos grandes centros do país, e assim chegando com muita demora. Isso faz com que se perca na divulgação usada, pois quando o filme chega às salas já não se tem nenhuma propagando sobre o mesmo. E também quando é reproduzido muitas vezes já estás em cartaz nas locadoras ou em forma de pirataria. E com o cinema digital isso acaba não acontecendo, o filme pode ser lançado simultaneamente no país inteiro.

Outra vantagem do cinema digital é a quantidade de vezes que o filme pode ser projetado. Pois não há material que possa sofrer algum desgaste com o número de vezes em que é exibido. Mas também não será exibido infinitamente para isso existe um determinado contrato entre exibidor, distribuidor e estúdio limitando a quantidade de exibições.

O modo de transmissão digital é simples mais requer alguns procedimentos pelo qual o filme passa antes de chegar à tela. Um software chamado Kino Cast projeta o filme na tela. Mas até chegar nesse software a película passa por uma central gravada em uma fita chamada de HDCam em alta definição, um filme comum com aproximadamente duas horas de gravação pode ter um tamanho de até 800 Giga Bytes que passa por operadores onde eles convertem o arquivo para um mais leve de 10 a 20 GB. E depois disso chega até o software e é projetado nas salas de cinema.

Mas mesmo com toda essa tecnologia, a melhor qualidade ainda continua sendo a película em 35mm. A diferença já não é grande coisa, um “cinespectador” não muito fanático por películas não consegue perceber a diferença existente entre um filme digital e um não digital tão facilmente, só se assistir o mesmo das duas maneiras uma após a outra. O digital perde um pouco na qualidade das cores, também na iluminação e na profundidade de campo.

Mesmo assim o bom e velho cinema, com aquela imagem meio suja e com aquele barulho da “moviola” (projetor de cinema), o qual muita gente gosta, deixara saudades se um dia for extinto definitivamente. Muitos amantes da “sétima arte” não trocam por nada a sensação de estarem em uma sala de cinema "escutando" o filme rodar no projetor e observando os detalhes e imperfeições “benéficas” que na projeção digital irão desaparecer.

Assista a entrevista do diretor geral da Rain Brasil aqui.

Fontes: Olhar Digital; Rain Brasil.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Uma mochila nas costas e pé na estrada...

Alceu Kunz

Segundo a wikipédia, O Mochileiro é um viajante independente, que organiza suas viagens por conta própria, dando ênfase ao conhecimento, aventura e diversão. Geralmente, utiliza meios de hospedagens mais econômicos e costuma fazer viagens mais longas. Geralmente, os mochileiros são adolescentes estudantes, que, com pouco dinheiro, querem conhecer o mundo sem gastar muito. Seu transporte geralmente é realizado através de carona, ou mesmo a pé.

Cultura backpacker


Backpacker é a denominação mais utilizada mundialmente para descrever os turistas que viajam de forma independente e econômica.
De acordo com o site MochilaBrasil, maior portal brasileiro da Internet sobre turismo alternativo, a cultura backpacker ou mochileira originou-se da Geração Beatnik, nascida nos Estados Unidos. Formada por escritores e artistas, os quais constituíram um dos mais significativos movimentos literários do século XX, introduziram a palavra liberdade à sociedade americana das décadas de 50 e 60.
Os beatniks não se identificavam com os soldados nem com os jovens empresários da época da 2ª Guerra Mundial. Não acreditavam em empregos normais, lutavam para sobreviver e viajavam como pudessem. O escritor norte-americano Jack Kerouac é o ícone da Cultura Beatnik e autor do livro On the road, bestseller que influenciou várias gerações a “caírem na estrada”. Que no ano que vem, vai virar filme pelas mão do cineastra brasileiro Walter Salles.


Dicas para mochileiros de primeira viagem! Passo a passo!

Sé você ficou empolgado é quer cair na estrada, é bom antes tomar alguns cuidados. Para isso existe vários sites que oferecem dicas de como ser um mochileiro de verdade.
Confira os sites, é pé na estrada.

fonte- wikipédia

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Cadê o acento?




Você já imaginou escrever “cinqüenta” sem o trema? Pois a partir do ano que vem, ao que tudo indica, será assim. Um acordo propondo uma reforma ortográfica, com o objetivo de unificar e divulgar o português, assinado pelos oito membros da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CLPL) – Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Timor Leste, está para entrar em vigor 2008.

As escolas terão que aderir às novas regras mediante assinatura do acordo. Já o mercado editorial precisará de tempo e (muito) dinheiro, valores que vão de R$ 5.000 a 400.000 reais, para a revisão e preparação de livros, enciclopédias e dicionários, segundo cálculos de Breno Lernu, diretor geral da Melhoramentos, que publica os dicionários Michaelis.

Segundo dados da CLPL, as mudanças de 0,45% no vocabulário brasileiro, excluíram o trema e alguns acentos diferenciais, como em: creem, voo, heroico. A última reforma ortográfica no Brasil ocorreu em 1971 e demorou a ser implementada. Ano que vem pretendem aderir às mudanças Brasil, Cabo Verde, São Tome e Príncipe, já Portugal quer aumentar em até dez anos o prazo de retificação do acordo.


Gabriela Jeremias de Assis

terça-feira, 25 de setembro de 2007

"Internetês" - A linguagem do mundo virtual

Patrícia Rodrigues da Silva


O que para muitos é a coisa mais natural do mundo, para outros parece "conversa de grego". A internet e as nova tecnologias de comunicação, além de mudar nossos hábitos, nossa percepção de mundo, está mudando o português.

Kd vc k naum dexo coments no meo flog pra eu fla ctg? Essa é uma frase típica do que alguns professores, estudiosos da língua e gramáticos passaram a chamar de "internetês". Traduzindo: Cadê você que não deixou um comentário na minha página pessoal de fotos para eu falar contigo?

E o que aparentemente é erro, existem muitas pessoas que só escrevem na internet assim. “Se eu teclar com meus amigos escrevendo de forma natural e obedecendo as regras da gramática portuguesa, vão me chamar de brega, cafona e até mesmo de ultrapassada”, declarou Tatiana Soratto da Silva, 16 anos.

O termo "internetês", que ainda não está no dicionário, expressa a nova forma de escrever adotado pela maioria dos jovens e adolescentes que têm a tradição de conversar em chats e programas de bate-papo. Regras como o não uso de acentos e possibilidades de inventar palavras ou emendá-las obedecendo somente à forma com que se pronuncia foram criadas. “Além da questão do tempo, é legal porque a conversa fica mais descontraída", explica Vinicius de Carvalho, 20 e anos e estudante de Farmácia.

Mas o "internetês" não é só em decorrência da internet. Apesar de ela ser considerada pelos gramáticos como a principal responsável, as mensagens de celular também são responsabilizadas. Os SMS que precisam, mais do que a pressa, economizar espaço que é dinheiro, também ensinaram muita gente a cortar palavras.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Orkut: bem ou mal?

Patrícia Rodrigues da Silva
O Orkut (http://www.orkut.com/), é um site de relacionamentos que ganhou grande destaque na mídia, sendo capa de várias revistas e, até transformado em um livro. Porém, não procuram mostrar os “problemas” que um simples click pode proporcionar.

Ligações desesperadas no celular, brigas à toa e dor de cabeça que não passa nunca. Essas são algumas das dificuldades enfrentadas pelos usuários do Orkut. Uma palavra fora do lugar, um sim ou não ou até uma ingênua comunidade pode gerar confusão na vida de muitos casais. “Um dia um primo meu deixou um recado perguntando quando eu iria visitá-lo, pois estava com saudades. Meu namorado viu o recado e ficou muito bravo. Ficou indagando quem era o cara e o que eu tinha com ele, tivemos uma briga bem chata”, afirmou Bruna Martins, 19 anos e estudante de engenharia civil da Unesc.

E não é só nos relacionamentos que existe interferência. “Certa vez minha patroa chegou com uma expressão meio estranha. Ela aproximou-se de mim e perguntou o motivo de minha participacão da comunidade: “Botão de incêndio, quero apertar”. Tentei explicar que era uma simples travessura, sem rebeldia, mas não consegui convencê-la o suficiente”, declarou Paula Suzano, 22anos e estudante de direito da Unisul. “Acho que ela pensou que eu planejava botar fogo no prédio onde trabalho”, acrescentou.

Contudo, existe o lado positivo de se participar dessa rede de comunicação. “Eu conheci minha namorada através de uma comunidade que temos em comum. Falamos-nos por alguns meses e decidimos nos encontrar”, afirmou Sandro Casagrande, 21 anos e estudante de educação física da Unesc.

O importante é ter sempre em mente que o Orkut não passa de um sistema virtual. Há muita coisa ainda que pode e deve ser dita sobre o Orkut, mas como nunca saberemos se vale a pena falar sobre uma coisa que, como tudo na internet, pode cair no esquecimento a qualquer momento.

domingo, 16 de setembro de 2007

“O dia D é hoje”







Uma das atrações da 19º festa das Etnias foi o show da banda Acústicos & Valvulados, que aconteceu no sábado dia 15 nas dependências do centro de eventos em Criciúma.

Mesmo com um publico não muito elevado a banda proporcionou um grande espetáculo para seus fãs e espectadores simpatizantes do grupo.

Com um show de aproximadamente uma hora e meia a banda tocou vários sucessos de seus 16 anos de “estrada”, também tocou alguns lançamentos e músicas de outras bandas que colaboraram na formação dos “Acústicos”, bandas como: Cascavelletes, Raul Seixas e Alemão Ronaldo.

O vocalista Rafael Malenotti insistiu em repetir no decorrer da apresentação que era uma grande honra para os Acústicos & Valvulados finalmente fazer um show na cidade de Criciúma, onde a banda tem vários fãs.

Para conseguir mais informações sobre a história da banda seus integrantes e suas apresentações é só acessar o site: http://www.acusticosevalvulados.com.br/ .


Miguel Vieira Gomes.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Cafezinho com amor: uma receita de sucesso.


Muito além de café quentinho, lanche fresquinho e saudável, Vilma Bovaroli Machado, a popular dona Vilma, conta que seu sucesso à frente da cantina preferida da Satc é fruto de carinho, bom atendimento e até um “fiado” para os alunos. “Dedico-me à limpeza, qualidade, esquento os lanches e até desejo boa aula, mas não é dinheiro nem pelo trabalho, são as amizades que faço aqui que me deixam mais feliz”, afirma.

Dona Vilma, com seus 64 anos, diz que não gosta de ficar parada. Sua rotina na instituição começa às 6h30min e só acaba às 21h30min. Vilma teve uma infância difícil, perdeu o pai com 1 ano, já chegou a brigar com os irmãos por um prato de minestra e dormir no mato perto de casa com medo do tio que batia neles, trabalhou desde cedo como passadeira, faxineira, doceira e fazia flores para vender para ajudar a família.

Hoje, vencidas as dificuldades, comemora seus 35 anos de feliz casamento, tendo como prêmio de toda sua luta seus dois filhos, Fernanda e Fernando. Sua maior realização é ver seus filhos formados e trabalhando. Ela agradece todos os dias por seu trabalho ter contribuído nos estudos deles, que são certamente seu maior orgulho. “Faço com que os alunos valorizem o dinheiro que gastam aqui, pois é conquistado pelos pais com muito trabalho. Foi assim que eduquei meus filhos”, explica.

O reconhecimento
Hoje dona Vilma tem uma comunidade no orkut: Eu adoro a dona Vilma, onde os alunos e ex-alunos da instituição expressam todo o carinho que sentem por ela. Recentemente sua cantina foi eleita, com 84% dos votos, a melhor cantina da Satc, em pesquisa realizada pelos alunos. “Prefiro a dona Vilma porque ela é amiga, sempre alto-astral, a cantina é mais perto e ela sempre faz um “fiadinho” quando precisa”, afirma Samuel, 26 anos, aluno do curso técnico de manutenção elétrica.
“Todas as cantinas são boas, eu fico muito feliz por ser escolhida a melhor. O segredo é fazer tudo com amor”, conclui.
Gabriela Jeremias de Assis

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Festa da etnias de Criciúma

Patrícia Rodrigues da Silva
Promover as manifestações culturais e a integrar os colonizadores de Criciúma são os principais objetivos da Festa das Etnias: 17ª Quermesse de Tradição e Cultura. O evento, que acontece anualmente no município de Criciúma, teve ínicio no dia 7 de setembro e estende-se até o dia 17.

As etnias representadas na antiga Quermesse de Tradição e Cultura são a africana, a polonesa, a portuguesa, a alemã, a árabe e a italiana. Neste ano as festividades contarão com atrações como Grupo Tholl Imagem e Sonho, que abre a festa, e ainda Acústicos e Valvulados, Inimigos da HP e Marlon e Maicon.

A festa será realizada no Pavilhão de Exposições José Ijair Conti e os shows estão programados para o Ginásio Irmão Valmir Antonio Orsi.

Segundo o site da Rádio Criciúma, aproximadamente cinco mil pessoas participaram da abertura da festa. O número repassado pelo comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar Valter Cimolin constatou recorde de público da maior festa étnica do sul do estado.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Mídia x Violência


Falar de violência é complicado, principalmente se falarmos dos seus geradores. Podemos dizer que a violência esta em todos os lugares, e que ela se tornou no mundo a maneira mais fácil de solucionar problemas.
Mais porque a violência ganha tanto espaço nos meios de comunicações? Simplesmente é que estamos rodeados por ela em qualquer cidade, estado ou pais têm cenas de violência difundida por todos os lugares, esperando um espaço para virar notícia de capa...
Em 1969, dois meses antes da bala que explodiu em seu rosto, o pastor Martin Luther King denunciara que seu pais era “o maior exportador de violência do mundo”. Por cada dólar que as nações unidas gastam em suas missões de paz, o mundo emprega dois mil dólares em gasto de guerra.
Os dados do instituto internacional de estudos estratégicos indicam que os maiores vendedores de arma são os EUA, Reino Unido, França, Rússia e China. Casualmente são estes os cinco paises que tem poder de veto no conselho de segurança das nações unidas.Nunca vi um meio de comunicação abordar esse tema, em dizer quais são os geradores da violência.
A mídia, uma das maiores divulgadoras da violência, essa nunca esta preocupada em mostrar os motivos pelo qual gera essa ferocidade. Os reportes deveriam ser mais humanos, tentando entender e achar as resposta do porque desse sofrimento.
Para tanto teriam que começar a responder as perguntas mais elementares: Quem esta traficando com essa dor humana?Quem ganha com essas tragédias? Quem são os verdadeiros culpado por toda essa dor humana?.